sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Porto Seguro - 2º dia

Amanheci com  uma ressaca daquelas. Uma das primeiras coisas que Gil nos disse no caminho do aeroporto até o hotel foi sobre o Capeta: "cuidado, temos uma bebida muito gostosa aqui, mas é assim, 1 capeta, 2 capetas, 3 capota"! Eu devo ter passado do 4º... No ônibus eu o vi me olhando algumas vezes, mas eu realmente não estava conseguindo retribuir o flerte, estávamos indo a um passei para Arraial d'Ajuda e tudo o que eu pedia aos céus era que a ressaca passasse logo. Não passou. Puxei uma cadeira e fiquei embaixo de uma árvore esperando a hora da caminhada para conhecermos as falésias e as tartarugas gigantes.
- O sol está tão bonito hoje, não vai se bronzear?
- Ai, Gil... ontem eu não capotei, mas hoje em compensação... 
- Ah não! Só porque eu ia te chamar pra tomar uma cerveja comigo. 
Acabei aceitando, dizem que a melhor forma para evitar ressaca é manter-se bêbado, fui conferir. Nem conversamos muito durante a cerveja. Tinha muitos colegas dele por perto, ficamos na discrição. 
Hora do passei, ressaca já tinha ido embora, talvez pelo calor, talvez por estar na praia... Era um lugar lindo, cercado por várias grutinhas escondidas nas rochas. Vimos as tartarugas e Solange pirou na paisagem. Ela adora fotos e na hora baixou o espírito top model nela. Ficamos fotografando enquanto as pessoas voltavam para os bares. Gil voltava com eles, mas com passos lentos e em direção ao mar. De repente ele tira a bermuda, a camisa e, puta que pariu! Era muito melhor que a minha imaginação. Moreno, musculoso, entrando no mar, muito sensual. 
- Anna! Temos que voltar correndo! Esqueci minha carteira no balcão do bar!
Eu jamais correria naquele calor. Ela acabou indo sozinha. Enquanto eu ia lentamente atrás dela, Gil me chamou. 
- Bonito aqui, né?
- Demais!
- Vem cá, vou te mostrar uma coisa. 
Me levou em uma das grutas que eu falei. Com os dedos no meu rosto ele disse:
- Queria ser o seu turista, conhecer o seu corpo.
Em seguida nos beijamos, calmamente, mas à medida que mais beijávamos, menos calmos ficávamos. Respiração ofegante, abraço cada vez mais apertado, as mãos dele fazendo o caminho das minhas costas, um aperto firme na minha bunda. Meu primeiro gemido liberto, pra ele, foi como se fosse um sinal verde. Puxou o laço do meu biquíni e tratou meus seios como se já os conhecesse há muito tempo. 
- São grandes, bonitos, me enlouquece assim.
- E você, como é?
- Nem grande nem pequeno. Você gosta grande?
- Gosto assim, duro.
E comecei a massagear seu pau, que de tão duro latejava. Era grande!
- Ah-ha! Você mentiu... vou te dar um castigo por isso.
E então comecei a fazer uma das coisas que mais gosto na vida! Passei a pontinha da língua nele inteiro, bem devagar, enquanto ele se contorcia como se pedindo para eu fazer maior. Beijei a cabecinha que tava quase explodindo, só pra provocar, adoro provocar. Só então engoli o máximo que pude.
- Que castigo cruel, nenê. Não sei se vou conseguir não gozar agora. 
Um minuto depois minha boca estava cheia do gozo dele. Engoli, que é pra levar um pedacinho dele comigo.
Justo nessa hora, a voz de Solange vem se aproximando, aos berros chamando meu nome. Nos vestimos rápido, contamos uma mentirinha sobre estarmos ali e voltamos. Agora mais que nunca eu precisava de uma cerveja e um cigarro. Estava tensa de tesão! Gil passou pertinho de mim e cochichou:
- Você está me devendo. Também quero um pedacinho. 
E saiu, desfilando as pernas grossas. 
O gosto dele tinha ficado na memória.

domingo, 1 de setembro de 2013

Curiosa

Sou velhinha, nascida nos anos 80, na minha época celular era coisa de rico e computador era  uma puuuuuutaaaa novidade!
Meu primeiro computador chegou quando eu tinha 17 anos. Eu era uma tapada total em relação a sexo, B.V. e não aproveitava o sucessinho que fiz com os meninos na escola - eu estava me lixando pra eles.
Não sei porque eu era assim!
Mas obviamente, graças aos hormônios sentia tesão, mas como nunca tinha conversado decentemente sobre sexo com ninguém, nem uma siririca decente sabia bater.
Mas o computador mudou a minha vida!
Logo comecei a colocar no google da época (que não era o google) coisas como:  "Passo-a-passo: como fazer um boquete"  e por aí vai!
Aprendi tudo direitinho!
De repente, as taras começaram a ficar mais fortes e um tempo depois passei a ver os meninos com outros olhos!
Quando arrumei o primeiro namorado revi todos esses vídeos e ele virou os olhos com o meu boquete amador mas interessado e aplicado!
Hoje sou profissa, porque gosto do barato!
Acho que a mulher fica muito poderosa fazendo um cara gozar com a sua boca!
Quando falo pras pessoas que aprendi tudo na internet, elas acham engraçado.
Sou 100% dependente dela desde a primeira vez que a vi =)

terça-feira, 20 de agosto de 2013

A primeira vez que beijei uma mulher

Percebi que todo desejo abafado se transforma em brincadeira; é a maneira que os covardes encontram saída para fazer o que quer que seja.
Eu era uma tremenda covarde, porque desejava minha colega, e ficava brincando de dar selinho quando estávamos bêbadas.
Reparei que ela se empolgava com essa brincadeira, e nossos namorados achavam o máximo, incentivavam e tudo o mais!
Nossos apelidos eram "esposa" e chamávamos a mãe uma da outra de sogra, e caíamos na gargalhada ao ve-las sérias e chocadas.
Tinha gente que achava que a gente namorava de verdade.
Um dia, estávamos só nós duas na praia, bebendo nossas bebidas fortes e baratas, perdendo a consciência muito rapidamente.... pernas moles, ela veio e me deu selinho, rimos e ela me deu mais um selinho, até que tomei coragem e segurei seu rosto, abri minha boca, e encontrei espaço na dela... sua língua era suave e gostosa, não queria parar...lembrei que estávamos na calçada, fomos ao banheiro nos pegar escondidas... sempre tive essa fantasia do banheiro!
Todos aqueles meses de desejo transbordaram em mãos pelos nossos corpos, em beijos cada vez mais fortes, em seguradas fortes nos cabelos, unhas que seguravam os braços...
Eu adorei  e senti que naquele dia, tinha deixado de ser covarde!

domingo, 18 de agosto de 2013

Porto Seguro, 1ª noite

           Cheguei na Bahia sem nenhuma má intenção. Tinha recém terminado o namoro com Renan e estava decidida a dedicar toda a minha atenção a mim mesma. Minha única expectativa para essa semana de férias era beber e dançar muito axé. Mas quando percebi o guia me olhando na recepção comecei a mudar de idéia. Essa é a vantagem de ser flexível.
            Tomamos café da manhã e nos dirigimos ao ônibus da excursão para fazer aquele típico passeio no centro histórico. Seria enfadonho se não fossem os olhares que Gil me lançava indiscretamente. Fazia parte do meu grupo umas gaúchas bem típicas: louras, cabelos lisos, magras. Talvez elas tivessem percebido os olhares dele pra mim, pois virou um “Gil” pra cá, “Gil” pra lá. Ou talvez elas necessitassem de atenção, não sei... Sei que fiquei contente, entre tantas garotas ali presentes, aquele moreno bonito tinha me escolhido pra paquerar. E só para detalhar a minha empolgação, preciso dizer que sotaque baiano é afrodisíaco pra mim.
            No Centro, metade do passeio realizado, já não aguentava mais o calor. Pedi uma cerveja e um canudinho também. Solange, minha amiga, ficou me zoando por tomar cerveja no canudinho, mas era mais por higiene que qualquer outra coisa e ela, em vez da cerveja, quis ir nas barraquinhas de cocada aromatizada. Não a acompanhei. Gil chegou em mim aproveitando que estava sozinha.
            - Você não pode beber, aposto que não tem idade.
            - Tenho sim. 18 já pode.
            Sorriu, sorri também. Conversamos um pouco. Se ele era de lá mesmo, se onde eu moro é legal, com quem eu estava na viagem, essas conversinhas que, se pudéssemos, cessaríamos imediatamente com um beijo. Mas ele estava trabalhando e Solange chegou bem na hora em que ele dizia que se fosse Renan não me deixaria escapar tão fácil.
            No fim do passeio ele explicou que teria uma festa de boas vindas no Axé Mói, ficava em frente ao hotel estava hospedada. Insistiu que seria legal irmos, que seria uma festa divertida e que nem ele que vivia lá perderia. Enquanto isso, os olhares dele não cessavam, acendiam desejo em mim. Quando fomos nos dirigindo à entrada do hotel, ele me chamou dizendo em voz alta sobre o probleminha do meu voucher. “Probleminha?”, pensei.
            - Era só pra disfarçar... se hoje não der tempo de nos encontrarmos na festa, amanhã teremos outro passeio. Gostaria que você fosse.
            - Ok, eu vou.
            Eu já ia mesmo, já estava programado, mas esse convite só deixou tudo mais interessante.
            - Então até mais.
            E me roubou um selinho.

20h.
            Essas festas são tudo de bom pra quem está decidido a beber todas! Tantos drinks diferentes que a gente acaba se perdendo nas escolhas. Solange e eu já tínhamos bebido um bocado, enquanto dançávamos frente ao palco cheio de dançarinas e dançarinos malhados e cheios de swing. Mas eu só tinha visto Gil no início da festa, junto com a equipe de trabalho dele.
            Já era mais de 22h, Solange estava sentada, exausta, me implorando para irmos embora. Eu não queria perder nada, nenhum minuto daquele paraíso de diversão. Pedi que ela esperasse um pouquinho. Quando me dei conta, tinha um negro sozinho do meu lado, nos olhamos, sorrimos e ele perguntou o que eu estava bebendo. Groselha com vodka. Ofereci, ele bebeu.
            - Você está sozinho aqui?
            - Estou, sozinho e triste. Minha companhia foi embora ontem.
            - Uhmmm. Então está triste de saudade?
            - Não, estou triste por estar sozinho mesmo. Aquela é sua amiga?
            Me perguntou apontando para Solange.
            - Sim! Ela também ta sozinha e triste, mas ta triste de desanimada mesmo. Vocês podiam se acompanhar!
            - Não! Eu já tou triste, se me juntar ao desânimo dela, fico depressivo! Quero um pouco do seu alto astral. Podemos dançar um axé especial se você me der chance.
            Então começamos a dançar juntos. Ele me parou, me segurou e me beijou. Na hora senti vontade de dizer para Solange ir para o hotel que eu iria logo em seguida. Foi o que fiz. Ela consentiu. Então ele me chamou para passearmos um pouco na areia.
            - Nem sei qual o nome da minha salvação...
            - Anna! E o seu?
            - Pode me chamar de Gel.
            Sorri!
            - Que foi?
            - É tradição de vocês? Hoje conheci um Gil.
            - Muita coincidência, espero te agradar mais que ele.
            Nos beijamos mais. E mais! E muito mais até o beijo ficar maior que a boca. Suas mãos visitaram todo o meu corpo enquanto eu sentia roçando em mim a rigidez da excitação dele. Não hesitei, coloquei a mão, mas era tão pouco, pedi que ele me ajudasse a abrir sua bermuda. Logo saltou aquele pau imenso, duro, cheio de veias saltadas. Foi mais forte que eu, desci minha boca até ele e suguei tanto quanto pude. Ele estendeu a camisa na areia, pediu para eu me deitar, tirou a camisinha da bermuda (safado! Triste por estar sozinho, mas sempre preparado) e retribuiu o oral deliciosamente. Perguntou se podia me comer, porque o pau dele latejava. Eu consenti, mas pedi para ficar por cima, a areia nos meus cabelos estava me incomodando. Trocamos de lugar e sentei para sentir a pulsação dentro de mim. Cavalguei até gozarmos. Gozamos juntos, com ele apertando ferozmente meus seios. Nos levantamos e delicadamente ele tirou a areia das minhas pernas.
            - Se você se vestir assim, vai ficar toda machucada.
            Nos beijamos mais e ele me acompanhou até o hotel.
            - Obrigada pela companhia. Já nem lembro o que é estar triste.
            - Ah! Por nada! Eu que agradeço o nosso axé especial!
            Delícia!

            

Breves palavras, só para quebrar o gelo...

           Eu não me lembro quando comecei a me interessar por sexo, mas lembro que aos 6 anos constrangi meu pai dentro do ônibus, perguntando em alto e bom som o que era isso. A curiosidade veio depois que Rafael, um colega da minha turma do jardim 3 – veja que menino precoce – disse para toda a turma que queria fazer sexo comigo. Depois que papai me explicou o que era, eu senti tanta raiva de Rafael que nunca mais falei com ele. Mas meu pai foi sacana, me disse que sexo é quando o homem coloca o “pintinho” dele dentro da “perereca” da mulher, mas que só fazem isso para ter filho, porque dói demais, “é uma dor terrível, filha”. A sorte é que eu nunca dei muito ouvido para conselhos e coisas do tipo, do contrário esse blog jamais existiria.
            Minha primeira vez não foi nada do que eu imaginava ser. Senti dor, mas nem foi a dor da primeira vez. Senti dor porque o rapaz não sabia fazer direito. Machucou meus seios por sugar muito forte, machucou ali embaixo também por sugar muito forte. Prazer mesmo eu só senti quando vi a carinha dele de quem está prestes a gozar, depois quando ouvi o gemido dele e no final quando ele me disse o quão gostosa eu era. Acho que foi aí que eu adquiri esse meu desejo em servir, em agradar, em ser disponível. Não sei por que, nem quando, mas passei a acreditar que não ser do grupo das que fazem cu doce seria mais vantajoso, eu atrairia mais rapazes. Não tenho certeza se foi isso, mas alguma coisa deu certo. Só não confunda as idéias, não fazer cu doce não significa dar para todo mundo e qualquer um... antes de ir para a cama com um cara eu tenho que conseguir imagina-lo lá. Não precisa ser bonito, nem gostoso demais, precisa ser sensual, precisa me fazer pensar em sexo, embora isso também não seja garantia de um “vale foda” comigo. Tipo o dia da  troca da bandeira. Meu pai sempre participa desses eventos por causa da profissão, minha mãe me chamou pra ir junto, eu não queria, estava com muito sono, então fui e fiquei no carro, dormindo. Na volta passamos num desses restaurantes fast-food, eu vestia uma roupa simples, meu cabelo estava bem selvagem por eu ter dormido um tempo no carro e a carinha de preguiça era evidente. Enquanto eu e minha mãe aguardávamos na mesa, vi de relance um rosto virado pra nós. Olhei. Era um cara olhando pra mim. Desviei os olhos, mas tornei a olhar para ter certeza se ele tava me encarando. Estava. Logo depois ele acena com a mão, fazendo gesto de quem escreve e pronunciando “me dá seu telefone”. Eu ri. Não acreditava que um cara bonito, moreno, alto, olhinhos pequenos, sorriso largo, dentes bem feitos, estava num belo domingo naquele restaurante pedindo o telefone de uma dorminhoca mal arrumada. Imaginei ele na cama, como imaginei!, mas esse dia eu estava realmente na minha, com preguiça até para paquerar. Saímos do restaurante primeiro que ele, o vi me olhando até eu entrar no carro, me olhava como que me comesse com os olhos. Mamãe percebeu e disse “como é que pode? Todo lugar que você vai tem que arrumar um fã, é? Você deve ter a pomba-gira”. Eu não duvido. Minha pomba-gira deve gostar de mim.